A passagem
pelo vale desperta a esperança de um caminho ao qual acredita-se ser o melhor e
mais sincero, atraídos pela falsa imagem
apresentada perante o momento da situação.
Sem receio,
jogamos no fundo poço a credibilidade e a satisfação pela busca do concreto. Na
caça da realização do sonho, acreditamos que todo sangue derramado, valerá todo
sacrifício desempenhado.
Inocente alma
humana, que peca neste momento, na ilusão de vivenciar algo novo, vence o medo do
fracasso com a crente idéia:
Antes perder a vida por ter arriscado, do que
viver com a dor de não ter submergido.
Mas,
infelizmente, o mundo não é um mar de rosas, no instante que a nossa pobre alma
desperta, o que apenas era um sonho, se torna uma tempestade declarada que assombra nossas noites como um fantasma na neblina.
Todo este
processo feriu nossos princípios. Saímos
à luz do sol com o firme pensamento:
Tire o seu sorriso do caminho, que eu
quero passar com a minha dor.
É um longo caminho, duro e solitário, cujo
objetivo é regenerar o que foi perdido, no meio da fria batalha.
Vem chegando
a primavera, com ela trazemos uma nova percepção do mundo, construída ao longo
tempo, por conta da grande influência do passado.
Completamente recuperados, olhamos nossas
cicatrizes, mas nem sentimos dor, a ferida aberta custou retroceder, mas felizmente
assim fechou. Neste momento, entramos em outra dimensão. Mais fortes, mais seguros,
valorizamos nossos ideais.
Mas infelizmente isso não é tudo!
Chegamos ao
estágio final, pensamos: Enfim, tudo Acabou!
Mas que bom que fosse verdade,
É a realidade!
Quando nos damos conta, mais uma batalha já começou!